segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Cancro de mama associado a gene mutante

Cientistas americanos e europeus descobriram uma relação entre mutações genéticas celulares e a hereditariedade do risco de se contrair cancro de mama. A revelação foi feita num artigo publicado na última edição da revista britânica Nature Genetics, e pode ajudar nos tratamentos futuros contra a doença.
De acordo com os cientistas, já se sabia há muito que mulheres com certas mutações no gene BRCA1 apresentam mais probabilidade de desenvolver um cancro de mama. Agora, a equipa de investigadores da Universidade de Columbia, em conjunto com a Universidade de Lund, da Suécia, acredita ter identificado em que sentido essa mutação leva ao cancro: a alteração no BRCA1 tornaria as células incapazes de consertar um DNA danificado.
O estudo concentrou-se nas pequenas alterações cromossomáticas no gene PTEN, responsável pelo controlo do crescimento das células, em pacientes com cancro de mama associado ao BRCA1. A conclusão foi de que os tumores se desenvolvem quando o PTEN é danificado. A descoberta indica que os remédios existentes voltados ao PTEN podem ser eficazes no tratamento contra o cancro de mama.





Opinião:
Acho que estas investigações são de extrema importancia para a saúde pública mundial.
Este tipo de cancro é cada vez mais uma ameaça principalmente á populção feminina.
Com estas conclusões, pode ficar mais perto uma possivel cura ou prevenção contra este tipo de doença, ou até mesmo aplica-la noutros tipos de cancro.

2 comentários:

João Miguel disse...

Este tipo de investigações é sempre bem vinda, principalmente nos casos que mais atormentam a população mundial. De facto, e como o Pedro disse, o maior remédio é a prevenção, neste caso. Quando determinado precocemente a percentagem de cura é muito elevada portanto há que estar atento a todo o tipo de alterações que se possam verificar.

Teixeira disse...

Excelente post, sobre uma investigação bastante útil. E mais vale prevenir que remediar.
Um abraço